Nunca mais
Nunca mais
Nunca mais deitei na varanda
nem recebi um afago de cafuné
nunca mais meu amor chegou
me trazendo beijo com sabor de café
nunca mais comi doce de leite
recebido na boca com sorriso e colher
nunca mais dei buquê de flor
e chamei moça menina de minha mulher
nunca mais fui alegre e feliz
nunca mais cantei um canto sequer
nunca mais amei nem fui amado
sentir calor de um corpo já não sei o que é.
Rangel Alves da Costa
blograngel-sertao.blogspot.com