Fim de madrugada

A ociosidade campeia generosa,

Quanto se pode querer e ter,

Lençol sem par,

Amargo destino ruído e vulgar,

A ansiedade queima e arde intensa na alma,

Fole que sopra quente na própria palma,

Faço versos matutinos,

Sinto a lua ainda esbanjando carinho,

Sina oculta que apaga sonhos,

Sentimentos que iludem uma memória surda,

O encontro de almas,

Querer e ter algo mensurável,

O concreto voa líquido,

A imaginação brota sólida,

Mas a vida vinga insólita.

Eduardo Gragnani
Enviado por Eduardo Gragnani em 06/06/2020
Código do texto: T6969213
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