Deixo em meus textos, minhas aflições, carências, amor, saudades, enfim, a vida como um todo. Faço dos meus versos, uma ferramenta de conviver comigo mesmo e, de repente interagir com quem os lêem. Até meus 40 anos, nunca havia escrito nada. Interessante a experiência de saber que podemos criar algo. Meus versos, minha vida, cumplicidade com quem nos tras tanta alegria. Escrevo sem pretensão alguma, sou um escritor amador, faço por ocasião de palavras que, ficam insistentes, teimosamente, querendo serem escritas, não sei bem se, vem propriamente de mim, mas... As vezes me surpreendo com algo que escrevo, fica bonito, harmonioso, alguns que os lêem, até dizem a mim ser um poeta. Rsrsrsr. Quem sou eu para tanto? Tem aqueles, bem perto também que, desmerecem, acham ridiculo o que escrevo, sem cabimento fazer tal.  Percebo pouco a pouco,  o quanto de repente a opinião de alguém estranho é válida, acaba-se por  deixar de viver vicioso bem perto a importância do sangue, aos  desavisados que sempre querem impor suas dádivas cínicas. Enfim, Recanto da Letras é algo interessante, construtivo, cria às pessoas algo próprio, inerente, uma segurança de ser bem querido, mesmo sendo criticado ou elogiado, não digo que se torne então uma fantasia, mas sim, uma situação real de vida muito prazeirosa.