O CONVITE
Minha única certeza é falar comigo mesmo sobre o belo entre nós;
Porque é-me sábio construir em mim, um sentido para ir além...
Embora eu possa de maneira virtuosa falar consigo pelos meus olhos;
Mesmo que não estejas próximo, permanente, busco-lhes em mente;
Para que o saber seja um bailado de pombos pelos ares, a notícia.
Em valsa posso ter-vos em calmaria para assim sentir a poesia;
Que declamo em partes dançantes duma melodia de sabedoria;
Que em música e letra faz-nos sempre permanência plural;
Num saber suave que nos convida a transformação interior;
Como as badaladas dos sinos na cadência da vida por sermos reais.