Silêncio
Não sei quem sou...
De repente
Já não me conheço mais
De repente
Vivo entre os ais
E já não sei quem sou
Eram de sonhos
Tudo num encaixe perfeito
Agora os problemas tamanhos
Rasgam o meu peito
E nem na realidade estou
No meu sonho
O difícil era surgir
Alguém que nos meu olhos
Fizesse reluzir
Sentimento quase insano
Que fizesse os meus planos
Sair do sonho e existir
Cada busca por uma palavra
Um retorno pro vazio
Não percebeu que os meus lábios
Secavam com o frio
Só queria uma palavra
Uma única vez te ouvir
Proferindo as palavras
Que ao meu peito faria explodir
Mas sempre foi -me silêncio
Em todos os momentos
Que esperei por ti
Meu doce passarinho
Porque teu bico não abre
De teu peito deixa sair
O som que a minha alma
Almeja tanto ouvir