DEPOIS DE TANTO AMOR...
Trocando olhares
No silêncio do Silêncio
Rompido por um sussuro.
Múrmúrio de doce paixão.
Promessas de amor
Eu te amo, eu te amo.
É o bordão que ressoa
É a alma que ecoa.
Até o silêncio é dito em versos
Versos de amor dolente
Dissolvem sem ser canção.
Sono morno e quieto
O abraço do cansaço
Um poema de sossego.
Pela janela aberta
Misteriosa escuridão...
Há música no fundo
Camuflada nostalgia
Palavras, murmúrios, segrêdos
Memória de era intemporal
Magia da lembrança
Nesga de tempo...
Mente em tentativa de mergulho
Impossível, mais leve que o ar.
Durmo meu sono letárgico
Posso acordar e não ser amanhã
Ser ontem ou futuro distante.
Não quero ir
Preciso ficar
Não pára aqui, o amor não termina
Apenas o velho relógio
Avisa que é madrugada.
(Verbo é ser...é silêncio!)
T@CITO/XANADU