AQUARELA DE SONHOS
O sol surgiu singelo com seus raios fugidos;
E pelo céu de anil em aquarela de algodão;
Flores despeavam nos belos jardins;
Com seus gramados ainda molhados;
Por causa do orvalho que caíra pela lua.
Lindo fado ecoava pelo o uivo dos ventos;
Que fazia bailar as garças que solfejam;
Entoando a melodia por onde elas passavam;
Anunciando mais um dia de pura beleza;
numa eterna magia de cores encantadas..
E os peixinhos de todas as cores nadavam no lago;
E as árvores frondosa assoviavam poesias;
E as folhas caiam em sonetos lúdicos;
Com a elegância de uma serenata matinal;
Pelos galhos que abraçavam palavras magistrais.
E foi então que o badalo do sino tocou;
os pombos acompanharam em voo as garças;
os coelhinhos esconderam-se nos campos;
os veados em passos lentos olharam;
E os partais em cores foram em bando;
E a bela procissão que saíra da igrejinha;
Rezando um Pai nosso e uma Ave Maria.
Nas ruas dos cordéis de cordões encantados.
Brilhavam como bolinhas de sabão pelo ar;
O tempo primaveral a sorrir cantante;
Apreciado pela multidão que escutava o encanto;
O bataló dos sinos a tocarem o cortejo passar;
Dourado pelo brilho gracejado do sol;
Montanhas, vales, bosques e campos
Estavam no espelho d'água refletido pelo céu;
E as fontes iluminas pelos salpicavam pingos d'amor.
Os anjos em coro acompanhava;
A multidão que caminhava em fé;
Até o coreto da pracinha;
Onde as borboletas esperava;
A missa celestial ser rezada;
Com açúcar e com muito afeto;
Para todo ser do céu e da terra.
Para assistirem mais uma missa matinal.
Que fazia os patos referenciar o dia