AQUARELA DE SONHOS

O sol surgiu singelo com seus raios fugidos;

E pelo céu de anil em aquarela de algodão;

Flores despeavam nos belos jardins;

Com seus gramados ainda molhados;

Por causa do orvalho que caíra pela lua.

Lindo fado ecoava pelo o uivo dos ventos;

Que fazia bailar as garças que solfejam;

Entoando a melodia por onde elas passavam;

Anunciando mais um dia de pura beleza;

numa eterna magia de cores encantadas..

E os peixinhos de todas as cores nadavam no lago;

E as árvores frondosa assoviavam poesias;

E as folhas caiam em sonetos lúdicos;

Com a elegância de uma serenata matinal;

Pelos galhos que abraçavam palavras magistrais.

E foi então que o badalo do sino tocou;

os pombos acompanharam em voo as garças;

os coelhinhos esconderam-se nos campos;

os veados em passos lentos olharam;

E os partais em cores foram em bando;

E a bela procissão que saíra da igrejinha;

Rezando um Pai nosso e uma Ave Maria.

Nas ruas dos cordéis de cordões encantados.

Brilhavam como bolinhas de sabão pelo ar;

O tempo primaveral a sorrir cantante;

Apreciado pela multidão que escutava o encanto;

O bataló dos sinos a tocarem o cortejo passar;

Dourado pelo brilho gracejado do sol;

Montanhas, vales, bosques e campos

Estavam no espelho d'água refletido pelo céu;

E as fontes iluminas pelos salpicavam pingos d'amor.

Os anjos em coro acompanhava;

A multidão que caminhava em fé;

Até o coreto da pracinha;

Onde as borboletas esperava;

A missa celestial ser rezada;

Com açúcar e com muito afeto;

Para todo ser do céu e da terra.

Para assistirem mais uma missa matinal.

Que fazia os patos referenciar o dia

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 24/04/2020
Código do texto: T6927620
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