O sopro
Te quis por perto e ofereci meu afago
Te dei uns três mundos te tirei o amargo
Te ensinei que sofrimento não precisa ser calado
E agora eu sofro calado por ter me deixado
Já fui rio, lago e oceano
Meu afluente no teu mar foi desaguando
E hoje são as lágrimas que caem cantando
Uma melodia triste que meu peito vai rasgando
E meu barco na tempestade vai afundando
Os destroços aos poucos vão se espalhando
Vou nadando enquanto vou me afogando
E são as memórias do teu beijo que esse caos vão assoprando.