Meu nome é Gabriel. Sou assistente social e mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia. Escrevo desde 2016, mas antes disso, eram apenas fragmentos de poesia dispersos. Eu ainda não sabia que já era escritor, como se as palavras precisassem me revelar essa verdade no tempo certo. Foi em 2016 que essa percepção se abriu como uma porta – e desde então, caminho por ela.
Embora minha paixão seja pelos contos, o que mais brota da minha mente são poesias. Escrevê-las nem sempre é bênção: às vezes, simplesmente saem, sem graça, sem brilho, e algumas nascem melancólicas demais. Amo ser escritor, mas confesso que há dias em que odeio ser poeta.
Minha escrita é uma investigação das contradições humanas e dos labirintos da existência. Gosto de explorar o que carrego por dentro – minha sombra, meus demônios, minhas inquietações. Bebo das ideias de autores como Jung, Camus, Sartre, Nietzsche, Edgar Morin, Heidegger, Marx e Lukács. Atravesso a realidade com os olhos da complexidade, me perco e me acho nos rizomas de Deleuze e Guattari.
Escrever, para mim, é um ato de mergulho e superfície. É puxar fios invisíveis que conectam o absurdo e a essência, e tecê-los em palavras. Este espaço é um reflexo disso tudo – meu recanto de letras e labirintos.