A vida sem amor
Achamos que escrevemos nossa história com giz, mas percebemos que nenhuma tempestade pode apagar verdades.
A vida como ela é, o que somos, odiamos ou amamos?
A vida ensina, na marola ou areia, o sangue corre na veia.
Os sentimentos brotam na necessidade premente,
Para alguns se cria a certeza que a partida é indiferente.
Assim vão amores,
Aos amantes somam-se flores,
Aos incautos, ao amor, dores,
A vida por enganos,
Passagens omissas cobertas com panos,
Talvez ainda não escritas com giz,
Ficam poucos sentimentos,
Mas da alegria hipocrita,
Fica a sensação do soldo herdado recebido.
Edu Gragnani