Vasto oceamo

Encontrei em um pedaço de vastidão salgada, a doçura que me banha

O mar que até ontem me fez tremer, hoje pacifica o meu ser

De qual naufrágio vieste?

Ancore sua embarcação em meu porto e narre os desalentos e júblios que definiram e alteraram sua rota de viagem, esta que não finda na enseada, mas que sobreviverá às marés até os confins da senescência.

Após nossa ortotanásia na esquecida Atlântida, na mente daqueles que em vida nos admiraram, o clarão de um farol eternizará nosso brilho em terra.

Percorreremos os sete mares até os limites da Thalassa homérica. Lado a lado descobriremos os enigmas da vida através do amor, moveremos os mares com a força vinda do calor das paixões.

Enquanto alguns reclamam das destrutivas ondas selênicas, aprenderemos a surfar nelas e descobriremos que o (a)mar não é um obstáculo, mas sim um caminho.

Flora Fernweh
Enviado por Flora Fernweh em 18/02/2020
Reeditado em 31/10/2021
Código do texto: T6869251
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.