A M O...
                                                     Solano Brum

Minha época passou? Mas eu tenho de você, abrigo!
As tuas mãos de pétalas de rosas, são as mesmas que,
Antigamente, acariciavam meu rosto e não consigo
Esquecer os beijos carinhosos que eu dava em você!

Não consigo esquecer, amor, de nossas noites ao luar
Enquanto nos teus olhos, brilhavam-me as estrelas!
As lembranças se avivam, todas... a me perturbar,
E abrigando-as no peito, não posso em fim detê-las!

É mesmo assim! Cavalgando em dorso de fiel ginete,
Ergo a rígida espada e dou cabo ao que proponho...
Sir Lancelot vislumbrado pelo amor de sua Rainha!

Amo... Ainda faço amor! Tenho público a toda gente
Pois, quanto mais faço, creiam, mais vigor eu ganho
Porque, é em você, amor, que todo amor se aninha!

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18/02/2020 15:25 - Ahavah
Nossa, Lindíssimo e sensual soneto carregado de amor por sua "Guinevere", só posso me curvar diante de Sir Lancelot em reverência a tão nobre cavaleiro dessa Távola Redonda chamada Recanto das Letras, rsrsr Brincadeira Verdadeira. Quanto ao amor, fico com a opinião da poetisa Elisabeth, O amor não tem idade. Haja visto que minha querida mãe viúva de meu pai a mais de 20 anos resolveu se casar aos 78 anos e o esposo com 53, Isso já faz 10 anos e os pombinhos estão lá se amando, ta bom pra vocè caro Solano? Palmas infindas a você Grata por sua visita e seu lindo comentário. Gostei da referencia que você fez á Dulcineia a Enamorada de D. Quixote. Um abraço.
Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 14/02/2020
Reeditado em 23/02/2020
Código do texto: T6866413
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