ACONTECEU...
Lembra-se ainda, Zu,
Daquele primeiro beijo,
Depois que tomei a sua mão?
Pois é...
Aquela doçura continua santificando
As pequenas grandes coisas
Que construímos juntos.
Mão, tão hábil e terna,
Que jamais me soltaria
No meio do caminho...
Nunca pensei que um beijo, frágil,
E uma mão, tão anônima,
valessem tanto assim!
Quem pode me dizer
O preço de um beijo, multiplicado em mil,
Por amor? E de uma simples mão, morena e bela,
Que aprendeu logo as lições do tempo?