Poesias ultrarromânticas I

Mata-me pelas beiras!

Tu sabes, sofro de antecipação

Como cultivar, pelas eiras

Um amor novo, de coração

Que tal se eu te penetrar o âmago

Fizer o que ninguém fez

Ser para ti uma espécie de mago

Aliviar a tua tez

Se nessa jornada algo não quis

Foi que tu te reduzisse a uma miss

Mas que nos teus olhos houvesse

Uma razão de ser, uma messe

Querer-te é um eterno querer

Transfigurado, vital, de Mesmer

Ou de outro filósofo qualquer

E o que mata, querida

É que nem sabes disso

E que melhor é me fazer omisso.

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Dangerous
Enviado por Dangerous em 05/01/2020
Reeditado em 06/01/2020
Código do texto: T6835220
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