Poesias ultrarromânticas I
Mata-me pelas beiras!
Tu sabes, sofro de antecipação
Como cultivar, pelas eiras
Um amor novo, de coração
Que tal se eu te penetrar o âmago
Fizer o que ninguém fez
Ser para ti uma espécie de mago
Aliviar a tua tez
Se nessa jornada algo não quis
Foi que tu te reduzisse a uma miss
Mas que nos teus olhos houvesse
Uma razão de ser, uma messe
Querer-te é um eterno querer
Transfigurado, vital, de Mesmer
Ou de outro filósofo qualquer
E o que mata, querida
É que nem sabes disso
E que melhor é me fazer omisso.
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