DOCE LAR

DOCE LAR

Lá no meio sertão árido,

Onde a luz do lampião

Se encontra com a lua,

Nossa casa tão modesta.

Aconchegante, doce lar.

Entre vaga-lumes tácitos,

Defronte, árvore da estação,

Nossa casa, minha e sua.

Nossa vida é uma festa,

Sem hora de se acabar.

Filhos para purificar o dia,

Estrelas para brilhar á noite.

Florescem flores de alegria,

Cantam aves caseiras; deleite.

Bondoso; mora conosco o amor.

(gustavo drummond)