MANHÃS

Para Larissa

Eu te espero, menina, nas manhãs

Sobre a nuvem suave da beleza

Para encher os espaços da leveza

Que se dá o perfume das romãs

Um poema das vestes artesãs

Estimula o lavrar do meu vergel

E o meu verso embebido nesse mel

Ao compor esta décima te espreita

No momento em que o passarinho deita

E eu versejo cumprindo o meu papel