Aperte a minha mão
Eu não te falei,
Sobre as armadilhas que criei.
Uma história de amor,
Rosas carregadas de espinhos embrulhadas em buque de flor.
Gostaria de saber porque a nossa história de amor acabou assim,
Antes mesmo, percebi que o seu amor por mim. Estava dando um sinal de fim.
Em meio as dificuldades,
Não pude te levar para conhecer outras cidades.
Você não fechou a porta,
Eu irritado, virei as costas.
Eu podia te pedir para tocar a minha mão,
Te conheço, facilmente você diria não.
Com a sua simples atitude,
Passo a viver em estado de calamidade.
Te quere é a mesma coisa que enfincar a ponta seca do compasso na areia,
Onde sempre limitara a minha área.
Em dias de tempestade,
Eu seria obrigado a adivinhar onde o raio vai cair no chão.
Hoje sou vítima,
Da minha própria alma.
Do que eu mesmo criei,
Sei dá dor que eu mesmo sei.
Que você desconhece.
Aprendi que sou fraco sem o seu amor,
Ainda mais sem o seu toque é pior.
Fecho a porta do meu quarto,
As lagrimas caem no meu rosto.
Fico com a solidão,
Lembro das vezes que você gostava de ouvir aquela canção.
Nunca imaginei que um compasso ficaria sem chão,
Quem dera se fosse um dia de trovão.
Não queria te perder,
Foi obrigado a conviver.
Não quero ser um cara chato.
Das nossas antigas dificuldades,
Aprendi a ser poeta,
Mesmo sem ternar a faculdade.
Peço uma coisa,
Olhe para frente, esqueça o passado.
Aperte a minha mão,
Não sou um cara azarado,
Já te vi em outro estado.
Quem sabe,
Um novo amor renasça.
Mais forte desta vez.
Algo que te toque,
Como um raio que cai do céu, te dá um choque.
Você passe a reconstruir,
Com coisas de verdade,
Com a realidade aumentada.
Esqueça o passado,
Saiba que em pensamento,
Estou do seu lado.
Retomar o presente,
Sempre confiante.
Visar o futuro,
Para não errar no presente.
Aperte a minha mão,
Não sou um cara azarado.
(Autor: Alex Leonardo da Silva.)