À ESPERA DA BRISA

Tu és a brisa que passa distraída

- num eflúvio de ternura -

Disseminando embriagador sândalo

de jasmim.

Permeando cântaros multicores

E jardins de mistérios e encantos,

Traz primícias que fascinam

De um amor que não tem fim.

Eu sou um pobre arvoredo

Que pressente a tua vinda

E ao sentir tua presença

Se agita em pêndulo

Revestido de alegria

Pois não sabe viver sem ti.

Vivo assim a minha sina,

Em rítmo de longa espera

Distraindo as intempéries

No íntimo mais perolado

Do meu amor sempiterno.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 03/09/2019
Reeditado em 05/09/2019
Código do texto: T6736386
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