MISSIVA
Solano Brum
Faz tempos que guardo um verso que te fiz!
Nestante o envio a ti, nessa correspondência.
Esteve comigo, por ser a razão da clemência
Pelo que fizeste a mim e o quanto fui infeliz!
Tua maneira desrespeitosa e teu olhar ardis,
As querelas de antanho, tua independência,
Os passos irregulares, a falta de prudência,
Tantas coisas mais que numa carta não se diz,
Levaram-te ao fundo do poço incandescente!
Onde estás? Há de encontrar-te essa missiva
Ou há de retornar, amarelecida ao remetente?
Caso te encontre, não a despreze, por favor!
Lê o verso em anexo e sinta-se convencida
De que, mesmo sofrendo, fui teu único amor!
= = = = = = = = =
Solano Brum
Faz tempos que guardo um verso que te fiz!
Nestante o envio a ti, nessa correspondência.
Esteve comigo, por ser a razão da clemência
Pelo que fizeste a mim e o quanto fui infeliz!
Tua maneira desrespeitosa e teu olhar ardis,
As querelas de antanho, tua independência,
Os passos irregulares, a falta de prudência,
Tantas coisas mais que numa carta não se diz,
Levaram-te ao fundo do poço incandescente!
Onde estás? Há de encontrar-te essa missiva
Ou há de retornar, amarelecida ao remetente?
Caso te encontre, não a despreze, por favor!
Lê o verso em anexo e sinta-se convencida
De que, mesmo sofrendo, fui teu único amor!
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