Catarse de amor maior
Catarse de amor maior
Eis que o corpo dela se abre em mim
E eis que nossos nomes voltam, e não é minha mobília esse atol,
O que nela esmaga nesse jorrar de amor não a perderei,
Que não faz conclave de entre-pernas e nem se consegue, é breu;
O que é de contínuo em mim, cria em nós, alma mais nobre!
O amor quando se ergue, já souberam de nós caminhos trilhados,
Pois o amor humano como o pulso dos dedos,
Com o pulso dos lábios, com o instinto do sexo,
Tem um universo mais longe do que aquele que pastamos!
No uivo da loba e de outros todos os rios, é ela,
A largura, a expansão do movimento do fecho e ardor da vida;
E fecha a guerra de se render, e se entrega no que vencemos,
Do dorso,sobre o dorso, de frente dela, somos, e conto as horas,
Amamos a cena e o deslindar-se noutro, e um jorrar de nuncas,
Eis o cortejo a cortar a mortalha, meu amor sempiterno dela!!