As palavras gastam

As palavras gastam

Atravessei um rio e desabitado fiquei ,de ti, e dos dias,que não são!

E sitiada das palavras que ecoam do mesmo peso do abismo,

Sua nudez na estrutura das palavras, essas ficarão;

O cio do seu desgaste e do teu sustento, me amplia! Cesso!

E meu amor, por mais convulsa que seja a vida,são mais ternos

Amor não vale o amor e ninguém solta o princípio do efêmero;

Em grandes calçadas pisam, e as pedras que se soltam _sangram!_

Atravessei porta, relógio de ponteiro pingando o nosso tempo,

É uma navalha que faz talho no peito, como na poesia de amor!!

Nessa ânsia de existir, você e eu, vingamos nossos corpos,

Nosso ofício, e nosso exílio, na hora em que Deus nos pensa,

Sua demanda vê as frestas,então geramos grãos dessa nona hora!!

E de tão amarga a vida,vou onde a semente é posse,sem ti,

Meu amor,sou de onde arado vai o arado na sede de plantar,te amo!

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 25/07/2019
Reeditado em 26/07/2019
Código do texto: T6704132
Classificação de conteúdo: seguro