Réu confesso


O espanto, a solidão do quarto branco,humanizar o que faltou de poesia, trancar-se pelas que foram de nós,os nós,e que morra de pouco a dor;
Nenhum poeta possui esquifes como eu,
E odes,e botijas de alabastro,e mirras ,aloés,
E canforas e alfazemas!!
Qual poeta que tem uma hora aberta,a solidão e o susto,e o pulso?!
O espanto,a solidão das manhãs que  sangram mais que o quarto branco,
Mas na solicitude;De resto, abriga mil coisas que se, de inconstante,mais cio!
Mais pronta pra se morrer todo dia,um tanto, te disse meu amor do espanto!!
E quero saber de vento e de ti!Te amo,a roda da solidão humana!!Te amo!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 02/07/2019
Reeditado em 02/07/2019
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