HOMENS DE COR

Eu...

Pelo simples mérito, eu...

Esse 'eu' que tanto aflora e deflora

A carne fria, vulgar! Fugaz! Tenaz!

Que se locupleta entre os egos turvos de se ter

No meu ser, o teu eu em ter-me...

Macio em viva morte dos sentidos

Cheiroso! dengoso! inebriante! caloroso!

Prazer de teres fático

Em termos plurais, nunca vulgar, por nada...

Na frenética vontade do eu quero

Tu sabes o querer nas partes doces

Dos corpos que busco e buscas

Que leva-nos ao caos da cama sacro-santa

Desvirginado egos entre dois

Que no coito unidos estará

Perpetuo em atos

Para nunca dizer adeus, até logo!

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 30/06/2019
Reeditado em 21/08/2019
Código do texto: T6684841
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