OS PÉS SANGRENTOS
Transeuntes transitam pelas alamedas de São Paulo;
Vestidos de cores cálidas, pálidas;
Não são folhas secas que caem das árvores;
Nem galhos pintados na paisagem bucólica da cidade nua e crua;
Pelo avesso de terem-se no ser...
São sorrisos soslaios, timidez, olhos tristes observando acabrunhados;
O vazio da passagem: Árvores mortas desenhadas por pétalas de rosas;
No asfalto da construção de imigrantes migrantes...tapete!
Nordestinos, sulistas, italianos, japoneses e coca-cola!