O SILÊNCIO NÃO RESPONDE

Onde estás?

Não me respondes.

Para onde fostes?

Hoje não te vi.

Quando penso,

Não te encontro,

Quando a encontro,

Não consigo pensar.

Mas que amor é esse

Se não posso te vê?

Sofro a ânsia

Por abstinência,

Ao prazer de ver

O sorriso da beleza,

O teu rosto de pureza,

Com semblante angelical.

Verto as lágrimas

Da tristeza, sem,

Suas mãos benfazejas,

A acostar ao meu peito.

Sem elas e insatisfeito,

Por não saber onde estás.

Dormes talvez em silêncio

Ou quem sabe se partiste,

Sei que a saudade existe,

Não me verás, já que,

Não mais me viste.

Rio, 21/09/2007.

Feitosa dos Santos