NO AFÃ DO AMOR PERFEITO
No conhecido mundo de prazeres e conflitos
Diversos são os ângulos a serem repensados
Para que o amor esculpido se refaça,
Distante de ágmas, na amplidão dos luares.
O aprendizado perpétuo na concepção dos humildes
É a bússola que me guia ao ápice do amor perfeito.
Encantadoramente meteórico, um mistério se irradia
Fulgurantes poesias... Sol em tardes de domingo.
Na apreciação de apoteóticos estilos poéticos
Vêm-me à mente devaneios do Parnasianismo antigo
E, em oferenda, com igual louvação na terra trêmula
Estendo os meus braços para fecundos abraços.
Colhendo flores em jardins de encanto da imaginação
Entrego-me ao sopro da brisa e sonho pétalas sem temor
Postergando lágrimas na lividez dos risos de hoje
Suspiro presságios no desabrochar do amor.