Pedras de riacho
Pedras de riacho
Fiz amor em ti,como quem morre,abracei andores,fali a prece!
Mudaste do meu peito,meu jardim de ervas,flores adiadas,vis;
Pra andar em teu rio,como minha, e tua solidão, de coisas e remos,
Sentença volta;Porque tenho a demanda e a poesia molhada!
Se tua casa tem peso e trave,canoeiro sabes que sou,saias a ver-me
Sem vincos,irrompe como eu ,o ventre natimorto do verso acuado;
Não cedas o que fica nem interrompas a dor,ela transige,e faz calor;
Quem fia poeta,tem ventura espaçosa,com corte de meio,e ao meio
Tomba a ventura da vida;encarcera ato de amar, e força o braço;
Hoje ,apenas hoje,querido ,aceitei,o que te sobra,corpos e vinho;
Indiferenças me deixou em papel de pão,a poesia ,e dela ,falência;
Mas nas pálpebras e olhos ,estás vencido,fiei odre de vinho,e o bebi!
Pedras de riacho
Fiz amor em ti,como quem morre,abracei andores,fali a prece!
Mudaste do meu peito,meu jardim de ervas,flores adiadas,vis;
Pra andar em teu rio,como minha, e tua solidão, de coisas e remos,
Sentença volta;Porque tenho a demanda e a poesia molhada!
Se tua casa tem peso e trave,canoeiro sabes que sou,saias a ver-me
Sem vincos,irrompe como eu ,o ventre natimorto do verso acuado;
Não cedas o que fica nem interrompas a dor,ela transige,e faz calor;
Quem fia poeta,tem ventura espaçosa,com corte de meio,e ao meio
Tomba a ventura da vida;encarcera ato de amar, e força o braço;
Hoje ,apenas hoje,querido ,aceitei,o que te sobra,corpos e vinho;
Indiferenças me deixou em papel de pão,a poesia ,e dela ,falência;
Mas nas pálpebras e olhos ,estás vencido,fiei odre de vinho,e o bebi!