DEVANEIOS POÉTICOS
Na simplicidade do eterno,
A alma poética passeia alada
Mas sempre volta esculpida e decantada.
O sonhar quimérico pelo mundo
Desfralda versos iluminados
Que se confundem com os candelabros.
Em divinais parcerias sacramentadas
Vivenciam passeios fecundos
Em jardins encantados pela luz do prado.
Pelas folhas expressas de diários
Traduzem nostálgicas escritas pretéritas...
Resgate desenhado de sonhos azulados.
A quietude desvanecerá o silenciar
Quando as almas vertidas em pétalas
Conjugarão felizes o verbo amar.