Quimera

Tenho a alma inquieta

e um coração que bate poeta

mas tateio a procura

mesmo quando é incerta

a noite escura

o singelismo ao sabor

de uma xícara de chá

Quero o controle

dos meus nervos

Na vitrola velha,

novos acordes de frevos

Quero um novo vôo

pelo mesmo ar

O sonho inspirado

de ganhar asas

e estar acordado

enquanto meu gelo

não me for brasa

Quero ser mais que sou

o próprio caminho que vou

a quietude não encontrada

Quero o beijo no baile

o amor cego em braile

a paixão como estrada

Tenho a alma inquieta

e um coração que bate poeta

16-02-2019

15h18min

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 16/02/2019
Reeditado em 16/02/2019
Código do texto: T6576518
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