ACALANTO DE AMOR

Estranha felicidade domina

As minhas profundas vísceras

Quando, calidamente, murmuro,

Mesmo em meio a hiatos tristes,

As palavras mais sublimes

Latentes dentro de mim:

Meu amor, amo você!

Eterno acalanto da minha alma

No alvor e no manto dos crepúsculos.

Também nas noites insones

Em que o meu olhar tristonho

Se aviva como olhos de caxinguelê.

As palavras fluem livres

Em oração nos luares.

E nos meus sonhos luzentes,

Inocentes, estelares, eu digo,

Sentindo o rito da natureza em festa:

Meu amor, amo você.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 14/02/2019
Reeditado em 14/02/2019
Código do texto: T6574903
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