Implicito amor
Me perdoe a ofensa,mas te amo por etapas,por um fio de pedra!
Mas me perdoe de perto,um osso, um beijo,e uma pueril ordem de pasto!
Tudo que se iniciou de ti,são corpos,esses de se romper,mas as mesmas almas!
Me perdoe a demolição dos andores,da porta morta, e suas janelas de trinco,
A execusão começa em mim,vozes manchadas nas paredes,copulam;
Me perdoe onde me deito,dentro de um mesmo abraço,não de ti!
Algumas cartas queimei do que fomos e nos amamos,cada instante!
Me perdoe,meu bem,o tempo seco é pequeno,não caberia teu coração!!