CANÇÃO DAS FLORES
CANÇÃO DAS FLORES
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Buque de flores as plantas floradas por um jardim,
Luzes iluminando os embelezamentos prestes a desabrochar,
Tonéis anéis dos vasos floriculturas as essências dos jasmins,
Expostas ao raios de sol sintetizados as cores tencionadas do ar.
Belezas elevadas das muitas reflexivas e alusivas cores,
Climas saudáveis causando os encontros dos casais,
Caminhantes perquiridor dos dinamismos dos amores...
Aromatizando os bosques as estampas vivas dos florais.
Do bem que tudo a quer a uma pretensão felizarda a que quer,
Cantigas poéticas que fazem os pedestais das envolvidas matizações,
Convites proporcionados as intenções grandiosas que convier,
Palavras das estéticas ou éticas interpostos pelos ritmos das canções.
Luzes circuncidadas dos locais amantes que estão a iluminar,
Diversificando as essências por respirações profundas dos odores,
Suspiradas as marcas das garras cravadas dos corpos a conciliar,
Fragrâncias odoríficas que por horas escapam das naturezas das flores.
Brotos amanhecendo os instantes mirabolantes por se abrir,
Chuvas que pelas nuvens intensificam imagens quando se formar,
Rios estendidos as extensões distantes até onde propõe a seguir,
Orvalhos umedecidos das toalhas que molham quando a uma camada secar.
Madrugadas rompendo a dentro da noite na escuridão que tendes a transpassar,
Surgimentos dos primeiros raios de sol a iluminar os romances dos amores,
Cadeiras centelhas das conversas daquilo que pode se combinar,
Ramagens enraizadas as entregas das polarizações dos indultos condutores.
Enfeites suportes penduradas as correntes que suspendem um xaxim,
Vontades as voragens das voltagens dos desejos legitimados como gestores,
Relvas deleitadas dos descampados ocupados por alguns leves capins,
A canção trovadoresca pitoresca as musicalidades das tonalidades das flores.
Proposição a sonorização das ações silenciadas das canções das flores.