Catedral


Além da palavra na boca, no papel o segredo,
Nas entranhas das línguas nuas
Ruge seu vermelho a íntima linha de dentro do peito;

Como uma pedra, cio, e mais a saliva tua na minha,
te expulso do verso, do verbo e da poesia
Renasce em mim, no meu seio, consumada pele e palavra!

Pela posse contínua o mar me caça, meu bem!

Silencioso, como a alma que só se move e morre, me perco mar, amando!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 08/01/2019
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