NUMA RUA DE ALGODÃO
Meu amor mora distante
Numa rua de algodão
Com ciprestes adornando
A paz do seu coração
Rio d’água cristalina
Desce de uma campina
Entoando uma canção
Numa rua de algodão
Meu amor mora distante
E meu olhar de saudade
Busca-a a cada instante
E já não sabe se amar
É algo pra se guardar
Ou se deve ir avante
O vestido esvoaçante
Entre pequeninas flores
Dois olhinhos curiosos
Os passarinhos cantores
Uma casinha singela
E meu coração na tela
Sofrendo com tantas cores