EGO AMOROSO

EGO AMOROSO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Do extremo arredor a algo significando a música lisonjeira,

Versátil a causa de que só de amor guardado é útil,

De um só idioma a uma dicção uníssona a timidez estradeira,

Decantado as autos predileções observador do que está longe de ser fútil.

A amar como objeto cobaia posto as horas todas a uso,

Praticando a capacidade das próprias mãos a si aplaudir,

Não sendo do próprio veste as representações dos desusos,

Da única decisão vantajosa endereçada por onde a ele tem de ir.

Gostar mais a que ninguém possa contrariar as ações,

Do amor a que tem de vangloriar deste unitário respeito,

Guardado como estima nos espelhos por nossas compensações,

A flor ou sabor do seu gosto descrevido nos impulsos das pretensões.

Daquilo que amamos ficando bem dentro a exaltação,

Da individualidade da paixão que e deixa severamente cego,

Das virtudes semeadas do afeto pejorativo feito um grão,

Da penetração desbravadora entrando em seu orifício de um prego.

O gostar no apalpar acariciando os sonhos a todos os proventos,

Dos cumprimentos compenetrados as relações afetivas de abraçar,

Friagens agasalhadas dos remorsos direcionados a quem dorme nos relentos,

Que de pecado encontram-se simbologias de um amor maior a obsessão para adorar.

Que entre paredes a privacidade de que é para apaixonar,

Dos perfumes sublimes reluzentes das flores refrescantes a luz altaneira,

Envoltos pelos abraços dos laços pelo carinho a que temos que prestar,

Estando sempre juntos pelos entrelaçados dos amontoados das fieiras.

Condenação conjugal dos agregados acalentados dos selos,

Amando tudo que é de amor entregue a prevalência do berro,

Do constante tratamento intimidativo chamado de zelo,

Deste prometedor amor amoroso versátil a um contemplado ego.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 29/08/2018
Código do texto: T6433388
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