Taverna
Súbita vida,correu rio e telhado de zinco,humana condição;
Zangou de chuva primeira,o lagar...todas as culpas,obstração;
Sobre dobrar a vida,as coisas todas,fazê-las encantar!
Comigo ou nós,passo o passo a te pedir dançar...embalar;
Vou ao fundo do teu corpo ,mas ainda sem chegar
O esboço do que fomos,casaco e chapéu de palha se espalha!
Deverias,meu amor,vir comigo em canoa,nem a tenho,emprestada;
E apanhar estrelas com as mãos,e uma toda ,tão tua me dar;
O esboço e a vindima,do que soms partidas e vindas,pardais!
Súbita vida,por sê-lo ou mantelo,volto com rosto inteiro;
Mas modifica passos de sapato nas nossas avenidas,
Trilha tua ,com Órion,as mesmas quitaçoes,o efêmero também dói tua!!