Intercorptualidade
Bem sei,
o meu corpo não é o teu,
mas é teu...
Bem sei,
o meu amor não é o teu,
mas é teu...
Bem sei,
o teu corpo não é o meu,
nem mais teu...
Bem sei,
o teu amor não é o meu,
nem mais teu...
Esse desejo não tem voz,
mas grita;
não acasala,
mas procria;
não promete,
mas sonha...
O teu corpo não é a minh’alma,
nem a tu’alma é o meu corpo,
nada prometem,
apenas e simplesmente,
devoram-se
pelo olhar...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 13 de agosto de 2009 – 17h01
Bem sei,
o meu corpo não é o teu,
mas é teu...
Bem sei,
o meu amor não é o teu,
mas é teu...
Bem sei,
o teu corpo não é o meu,
nem mais teu...
Bem sei,
o teu amor não é o meu,
nem mais teu...
Esse desejo não tem voz,
mas grita;
não acasala,
mas procria;
não promete,
mas sonha...
O teu corpo não é a minh’alma,
nem a tu’alma é o meu corpo,
nada prometem,
apenas e simplesmente,
devoram-se
pelo olhar...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 13 de agosto de 2009 – 17h01