À REALEZA
À REALEZA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Pelas margens dos chãos que andei pelos dias,
Fiz meus sonhos fantasiei as minhas fantasias,
Fiz meus desejos em relentos talvez reais: magistrais,
As concepções dos acasos andantes as manias casuais.
Como de realejo por solfejo das contrações dos beijos,
Excelentes por mares as ondas marcantes dos desejos;
Suplicante a uma voz do amor no lumiar dos iluminados lampejos,
A que cantei a alegria extrema as restrições dos exagerados gracejos.
Por quem agradei as beldades das palavras a vir no ar,
As belas músicas melodiosas questão dispostas para se tocar;
Belezas dos cânticos das paixões daquilo que há pra adorar,
Eternos sonhos dos relentos adventos dos devaneios a acalentar.
Dos objetivos a busca dos projetos a realizar;
De abrir a flor que está prestes a reluzente realizar;
Fazendo obras a questão elaborada por se construir,
Intervenções dos momentos por intento a que evoluir.
As margens dos chãos a andar vagando pelos dias,
Realizei meus sonhos as espontâneas regalias;
Acima das vontades impostas as recomendações,
Concretos as britas coligadas as construídas edificações.
Que por algo fazer: ficam as remunerações ligadas as riquezas,
Por tempos feitos as normalidades das vistosas belezas;
Cantaroladas as elegias destinadas das nobrezas,
Nos méritos das honras as influências das reerguidas fortalezas.
Realizando precisamente realidades as preciosas realizações,
Deslumbrante, a forma de uma pedra de brilhante,
Postos por brilhos as iluminadas alusões espelhantes,
Espelhos refletindo imagens imitadas por suas reações.
Propensas as imersões reinantes das locações das altezas;
A integridade dos montantes das ceias sobre as mesas,
Arranjos das flores tirando feiura sob as belezas,
Concepções das recepções as realizações das intermediárias certezas,
Ligada a realeza.