Casa Alugada
Estou aquí,meu coração tão teu,separei morada!
Salas,quarto contrato;Cômodos todos de aluguel!
Teci versos e poesias todas quase cio,verídia morada!
Nas paredes do quarto,tintas de acalanto,
pinturas e receios,mas pra amar endereço dirigido!!
Entra meu bem,baús deixe na varanda,a casa é sua
lá dentro lençois limpinhos pra hora de amar;
Na cozinha panelas todas limpinhas,palmas de nada,
sequiosas,ninguém desata calor,mimos de retratos
no aparador,desvelo de alma pro amor!!
De espanto vivo e entraste,pôs mala no armário,
tecidos de camisas e casaco de brim!
Com tua solidão e teus sapatos,
me quebrei toda de ais, e portos,nada se deu,de amor!!
Esperei-te colhendo da horta,cheiro verde e cebolinha;
De mais longe avistei,madressilvas e um pouco de jasmim;
Mas de tamanho espanto,me dei com Deus nosso Senhor;
Mais longe pouquinho,chorei;Alguém ali,fez plantio de semente;
Mais de dezenas de canteiro,todos ramos todos de Alecrim!!
Sei,que de amor ,meu amor pouco de mim deu,ou quiz;
Alegou vastas questõe pra me amar,era água verdinha,
moradia de adereços e coisas também minhas de morrer peito,
e de cercaninhas e de sítios de gozo e carne amparada à pele;
Coração transendia corpo meu ao corpo teu!
E tudo dele trouxe maestria,e dei cachos de milagres pro peito,
De dentro,o que era casa a se nossa,aparatos desmanchei,
devolverei casa e espanto!!Meu sustento me aplaquei!
Nada foi dado,tudo de consenso fechei!
Tuas malas na varanda,deste aceno e se foi,era menina
de linha,de poucos anos que tinha;se enamorou dela,e guardados!
Estou aquí hoje descendo rio,nascente, minha alma consola,;
Vou parir poesia,versos mais tenaz ,os tenho,febris sempre de mim!
Quem entorpece-me com louvor,poesia, todos os cantos tenho
de versos,da cadência, de versos,ninguém melhor ,sou rainha!!
Desço canoa,tem margem com agruras,sei,mas menos que não partir!
Nunca,nada menos que isso!!!