FANTASIAS DE AMOR
FANTASIAS DE AMOR
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Imagino você deitada, no proveito de um leito descansada,
Nua, despida as luzes das iluminações ardentes espalhadas,
Refletindo calor, úmidas as frestas excitadas a deleitadas;
Lençóis para dormir pelo silêncio obscuro das madrugadas.
Aludida por um maior pedido de socorro tendo as cortinas como forro,
Carícias que escorrem pelas peles as vanguardas das exatidões dos gorros;
Murmuro das caladas entendidos como algum incentivado esporro,
De tão alta quanto mais alto for o cume elevado de cada morro.
Caramelada... entregue as ressonâncias que estão por ser desejadas,
Pretendente a uma recepção do preparo do acaso a ser predestinada,
As roupas de uso a intimidade pelas roupagens equiparadas,
Das noites por uma aproximação das mãos pelas palavras aladas.
Podendo ser de uma beleza realeza frequentada,
Ferventada as caudas dos doces das delícias preparadas,
Sobrevoando ou pousando sobre a superfície açucarada,
Distribuindo derradeiros momentos úteis lado a lado emparelhados.
Nas orlas das retaguardas por alcance a que pareça dar;
Deitada, em pé ou sentada no retrospecto remissivo de cada olhar,
Areias das dunas das praias por cada caminho das estradas,
Sombras que as entranham cortejos as dimensões românticas das paradas.
Pelo chão acarpetado do grão daquilo que achamos que podemos amar,
Dos olhos fechados pelos lábios pela sensação extrema por se beijar,
De sonhar pelas relvas abraçados brusco pela ladeira a rolar,
Livramentos as ondas das ressacas violentadas do mar.
Acalentando o seu amor assubir por cima como do mais alto andar,
Daquilo que imaginamos do amor a que devemos amar;
Deleitada sobre as colchas das conchas ascendentes as chamas,
Dos proveitos amantes pelos giros dos suspiros das aconchegantes camas.
Caldas das árvores por subir por cima a cada trepada,
Pelas roupas de camas estendidas por estar jogada;
A imagem de um transtorno feliz por estar desesperada,
Fantasiando o amor a fantasia de uma pessoa pronta por querer ser amada.