Pão de centeio
Mundo não se sabe mais mundo
Deram -me pão de centeio,porque nada comia ,não quiz;
Mudaram-me de casa e propõs novos alinhavos,
nas manhãs e no acaso,nada quiz,e todas manhãs se tornaram rotas,
se partiram ,coisas do coração,e velhos baús,
e o que crava flores,crava a terra e germinando é que gera!!
Agora deram-me por bebida absinto com poesia,
mas a detenção do exílio é a mesma!!
Mais fácil cotidiano descer,sitiado de si,
Que a mi poeta,das manhãs fazê-las cantar!!
Noite e mundo já não se sabem;
A condiçao humana é de remo meu perdão e vida,
calou todo verso e desagraos nenhum,sabem do cio;
Esperei domar rio,e tudo me deu,razão de fazer cantar agora,
corrente densa,junto ao remo;Metros de soldão,
melhor percurso;
Quero sempre recuar pelas coisas,pra fazê-las cantar!!
Deram-me pão de centeio,deram-me formulário;
Matamos os cuidados eos fatos de amor
rumores e fadigas,
Só nos cabe vivê-las!!!