SERENATA DE AMOR

SERENATA DE AMOR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Melodias as vozes dos arpistas artistas,

As beiras das janelas recitando versos as suas amadas,

Sinfonias alcançadas pelos apaixonados repentistas,

As violas afinadas tocadas as canções amorosas ensaiadas.

Dos braços insinuando românticas encenações,

Sobre casais que estão restritamente se amando,

Boques de flores combinando a caracterizada estação,

Dos ramos de oferecimento que as mãos podem estar desabrochando.

Das notas que remetem belezas raras por suas canções,

Uma rosa na janela uma nota musical as representações,

Uma música a ela a mais bela mulher a contente prestigiar,

Suavidades das músicas que um pretendente se oferece a cantar.

Já se ouve romances nas poesias recitais de oferendas dadas;

Gestos de silêncio as sombras do beijo a que se tem para se beijar,

Envoltos pelos abraços a que amor se deva frente a frente abraçar,

Gelosias das alegrias esperadas nas sacadas debruçadas.

Samambaias fazem os arranjos arcanjos pelos florais,

Pássaros ecoam no que voam por suas notas musicais,

Chuvas saudosas a molhar pelos lembretes dos temporais,

Unificações do consentimento a formar os predestinados casais.

Sentidos pelos flancos dos cupidos como astros,

As serpentinas coloridas balançando no acompanhamento dos hinos,

As fragrâncias dos perfumes pelos toques castos,

Simbolizando os badalos pontuais a ressoar as horas de amor pelos sinos.

Ouvindo melodias com letras ressonantes das cotovias,

Lindas como as cores das iluminadas floras, encantadas flores,

Do amor a surgir reluzente as suas interpostas regalias,

Serenando nas noites pelos pares que de respeitos levantam vencedores.

Sons noturnos por vanguardas dos violões tocados a rolar um clima,

Princípios que tardam por estar por baixo daquele que deva estar por cima;

As cores das flores por olhares das sacadas das assistidas janelas,

Remetidas como missivas apaixonadas pelos enfeites sentinelas.

Sinfonias a coragem das abdicações frentistas,

Bosques harmoniosos das violas com sons alpinistas,

Dos nomes que encabeçam cabeçários das longas listas.

De quem a pegar achando pelas insígnias das pistas.

Uma canção que a segue costumes dos perfumes nos florais,

Unções das aproximações como de sumo, suprassumos como a natas,

Versos lindos insinuativos as melodias das serenatas,

As pretensões amorosas ligadas as formações sólidas dos cantantes casais.

Cantatas cantadas sobrevindas as mensagens melodiosas das elegias calorosas de amor.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 28/06/2018
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T6376236
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