A UMA INTUIÇÃO DE AMOR

A UMA INTUIÇÃO DO AMOR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Deve a qualquer momento passar uma predestinada do amor,

Loura, mulata, negra, branca ou morena como uma flor,

Matizações a expandir harmonias intermediária de uma linda cor,

Na mais alta escada a servir como acompanhante andor.

Aproximar dos buque pelo cumprimentar e abraçar,

Valorizar tudo aquilo a que devemos por fim amar,

Beijos concentrados de prazer afagados de tanto beijar,

Dos espaços respirando ou suspirando a mercê de um mesmo ar.

Dos olhos hipnotizados pra um para o outro a olhar,

Febre calorosa de um infinito atrito a vir apaixonar,

De os corpos um ao outro a encostar,

Saber bater naquilo que é para apanhar.

Das lágrimas que um lenço estão a enxugar,

A hombridade de um ombro para acalentado encostar,

Contos amorosos que estão prontos formados para se contar,

Daquilo que devemos sempre amar e respeitar.

Das vestes a uma festa passada a que a estética a serviu,

A virar para um dos lados para algo a olhar,

Do olhar para os lados a uma flutuosa imagem que antes subiu,

Do frio pelas roupas servis a que pegamos pra nos agasalhar.

Do amor daquilo que temos para perfilado amar,

Das imagens transpassadas as transmissões dos lares a uma analógica antena,

Trenós puxados as direções das velocidades das intrépidas renas,

A transportar os casais as lua de mel por suas privacidades de cenas.

Em que alguém aqui deva passar,

Do infinito parece que algo está para se olhar;

Das músicas refinadas pelo sucesso nas rádios a tocar,

Do amor entre muitos beijos a que se devem beijar.

Numa cama em chamas ou grama a enrolado rolar,

Dos muitos beijos prontificados para abraçado beijar;

Amar aquilo que temos para obcecados conquistar,

Da aproximação a que devemos conhecer aquém está apto a amar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 26/06/2018
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T6374446
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