A UMA INTUIÇÃO DE AMOR
A UMA INTUIÇÃO DO AMOR
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Deve a qualquer momento passar uma predestinada do amor,
Loura, mulata, negra, branca ou morena como uma flor,
Matizações a expandir harmonias intermediária de uma linda cor,
Na mais alta escada a servir como acompanhante andor.
Aproximar dos buque pelo cumprimentar e abraçar,
Valorizar tudo aquilo a que devemos por fim amar,
Beijos concentrados de prazer afagados de tanto beijar,
Dos espaços respirando ou suspirando a mercê de um mesmo ar.
Dos olhos hipnotizados pra um para o outro a olhar,
Febre calorosa de um infinito atrito a vir apaixonar,
De os corpos um ao outro a encostar,
Saber bater naquilo que é para apanhar.
Das lágrimas que um lenço estão a enxugar,
A hombridade de um ombro para acalentado encostar,
Contos amorosos que estão prontos formados para se contar,
Daquilo que devemos sempre amar e respeitar.
Das vestes a uma festa passada a que a estética a serviu,
A virar para um dos lados para algo a olhar,
Do olhar para os lados a uma flutuosa imagem que antes subiu,
Do frio pelas roupas servis a que pegamos pra nos agasalhar.
Do amor daquilo que temos para perfilado amar,
Das imagens transpassadas as transmissões dos lares a uma analógica antena,
Trenós puxados as direções das velocidades das intrépidas renas,
A transportar os casais as lua de mel por suas privacidades de cenas.
Em que alguém aqui deva passar,
Do infinito parece que algo está para se olhar;
Das músicas refinadas pelo sucesso nas rádios a tocar,
Do amor entre muitos beijos a que se devem beijar.
Numa cama em chamas ou grama a enrolado rolar,
Dos muitos beijos prontificados para abraçado beijar;
Amar aquilo que temos para obcecados conquistar,
Da aproximação a que devemos conhecer aquém está apto a amar.