Candeia
Em nenhum momento te fui desatento;
Vigiaste como pedi,a alegria e a candeia ?!
Guardaste chaves minhas, as vinhas?!
Nada tenho de desatenção,entremos então em juizo,
morrer assim ,não,me devolvas vindimas,quero ir em canoa
dissipo de ti,juncos de lirios de rio já estão bem aqui!
Te peço cadência da horta lá naquele cantinho,
Desaprovaste o calor e o cio,mas sou mulher,nada vale acordo;
Te darei copo de absinto e uma colher de mel,
mas mesmo em sangria, trazes chaves da vinha !
O que vemos de vincos,e de dor é o que nos tornamos;
Mais do coraçao,do que asas,pode tempo se gastar em dor!!
E num só musculo vi a terra ,vi rio descendo nos extremos;
Do amor que devia,nada fiz por merecê-lo;
O que nos nasce do desenfado,velho retrato de mundo?!
Não mais serei sujeito,apresentrarei a ti trilhas que queres,;
Toda poesia e verso me venceu de açoite!Não me disponho;
A força de construir é o que não ganho;
Cuidarei das feridas,versos e poesias,cavo__ não disponho__ !!!!