A história que canoeiro conta
O amor que tenho é deselegante,pudico,vil!
Fez ferida via dentro do peito,com seus baús
completos de sonetos tristes,e poesias amanhecidas!
Tem soneto de partida,sangria,noites mal amadas,
flores todas quase secas,desatentas em dor,
onde andariam sanidades de alma?!Cresceu o verso!!
Agora irei colher redes da descidas de canoa do rio;
Canoa ,canelas de cheiro e tanto abandono de mim por amor
que farto me prendi com desordem,coração vadio!
Minhas sandálias,minha culpa de amor,
estrelas alcançam;
Trago feridas em mãos de cada exìlio!
O que veio antes e depois de rio infinito em mim,
Tudo e todos, searam meu plantio,de madessilvas e jasmins!
Perfida poesia nessa minha humana condição;
Que alguém me erga pra poder nascer;
Fruto escuso ensaidesceu minha carne e meu plantio
de canoa e foz ,estou descendo rio,latente dor;
Vindimas!Onde deixei chaves da vinha?!!!