TENTAÇÃO
TENTAÇÃO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Não resisto a perfume a que deixa doido ao extrema ótica a hipnotizar,
Controles a que fogem das insígnias das ludibriantes seduções,
Tentadora proposta das essências do ardor pra se cheirar,
Do corpo desnudo raspado as depilagens das salientes insinuações.
Rompido aos fechos das vestes colocadas as suas sinuadas restrições,
As flores confortantes estendidas as fragrâncias que revelam pelo ar,
Irresistível dos comandos obscuros das atordoáveis prevaricações,
Acariciadas olhadas do impulso que dá a tocar incessante com a mão.
Incontrolável ato livre de agir por prioridade de uma reparação,
Do apertado as curvas sob medidas das estéticas das elasticidades,
A lapidar com os olhos sedimentados as luzes da confrontação,
Do buraco de uma fechadura a enxergar algo a outra visibilidade.
As curvas perfeitas interagidas as maldades das vistosas observações,
Cheiros que exalam tendências a que alcançam margens de resistências,
Leites das rosas que a devaneios induzem as vontades as inconcebíveis ilusões,
A dopagem reestruturada a conseguir o que quer, na virtude das suas persistências.
De uma irresistível tensão a elevar a desejosa alta tensão,
Dos instrumentos musicais realizáveis que já está a hora pra se tocar,
Controle é a causa de qualquer niveladora reação,
De quem tem algo a receber daquele que tem algo pra dar.
Da estrutura a erguer das ligas que estão por irrigar,
Energias vindas das fontes das artes das indecências,
Deleitados por um leito que está pra desgovernos priorizar,
Dos espasmos floridos as imersões das desprovidas contingências.
Deste irresistível perfume que está a infestar por todo o ar,
Sonhos que elevam os prazeres as suas ritualizadas tentação;
Impulso daquilo que se almeja possesso pelo definido pegar,
Viajante êxtase dos fantasmas da irradiação que está preso a sua incontida atração.