ENTÃO NUNCA MAIS

Ama-se pelo o universo que se desponta.

Navegantes perdem-se pelo mesmo motivo.

Eu ainda via anjos nos teus olhos (na sombra).

Eu seguia em linha reta em direção do ombro amigo.

Em cada canto do teu meio sorriso havia um paraíso

Eu respirava aliviada por ter encontrado a paz.

Relia as expressões que percebia em sobreaviso.

Alimentava significados que eu via (a mais).

Havia uma sedução escondida na tua timidez.

Havia um convite a felicidade velada (não mais).

Havia versos afogados no teu discreto toque.

Na armadura de melancolia haviam rachaduras(sinais).

Destoa do pecado a lasciva paixão criada.

Ama-se pelo universo que se desponta

Navegantes se perdem pelo mesmo motivo.

Antes porto seguro, doce e certo cais.

Agora só nunca mais...nunca mais.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 04/06/2018
Reeditado em 04/06/2018
Código do texto: T6355761
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