O precipício do amor
Dentro de um lábio a outro,molhados,
como uma paixão que não mata,desatina,
o amor cresce e devora o caos e nos engole!
Ei-lo nos alinhavos do peito,com cataventos e o próprio tempo;
Como drama aceso sob um precipício,
todas as coisas se fazem ,foz de rio,e comemos poesia
da mesma solidão!
Rema o amor rio adentro,causando torpor
e tecendo novas sementes pra daqui a pouco
dentro de nós !!