De espinho e de flor

De espinho e de flor

De espinho e de flor

às vezes dói o seu sabor

às vezes arde em queimor

toda doçura no amor

a bela flor e seu espinho

o amor não vem sozinho

sempre traz um bocadinho

de vinagre no seu vinho

pois é de espinho e de flor

de negrume em sua cor

a outra face do amor

quando o riso chama a dor.

Rangel Alves da Costa

blograngel-sertao.blogspot.com