Sempre te amarei
Sempre te amarei
No outono as flores vão embora
as folhas caem em triste despedida
tudo é desalento no jardim lá fora
como se nada restasse no lume da vida
assim também nos nossos sofrimentos
quando perdemos o ânimo e toda alegria
e nos restamos em lágrimas e lamentos
na esperança de enfim surgir um novo dia
mas nada do que nos povoa em dias assim
consegue afastar o grão que um dia semeei
nada poderá dizer que já chegamos ao fim
pois vivo para a amar e sempre te amarei.
Rangel Alves da Costa
blograngel-sertao.blogspot.com